GESTÃO, FAMÍLIA, PREPARAÇÃO E DESAFIOS - Roberto Brant
JB: Quem é Roberto Brant? Por que o Socor?
Roberto Brant, 50 anos, Diretor Administrativo do hospital SOCOR. Assumi cadeira no Conselho Administrativo do hospital após o falecimento do meu pai, Dr. Fernando Caldeira Brant, um dos fundadores do SOCOR.
Sou formado em Engenharia Agrônoma e em Zootecnia, tenho MBA em Gestão de Negócios. Sou motivado por desafios, fato pelo qual o empreendedorismo é sempre uma constante em minha vida, acumulo sólida experiência no agronegócio e em diversas atividades, indústria, comércios, serviços, captador de recursos, em planejamento estratégico ou como consultor de negócios comerciais, atuando sempre na gestão. Foi essa interface com a Gestão que me trouxe para compor a diretoria do SOCOR, em um momento de reestruturação do hospital.
JB: Quais são suas prioridades na gestão do Socor?
Através de modernas ferramentas de gestão, venho priorizando trabalhos no sentido de evoluir a sustentabilidade do hospital e reposicionar a marca SOCOR junto ao público interno, aos clientes, aos fornecedores e ao mercado, em geral.
Em função dos enormes desafios que envolvem uma gestão hospitalar, lidando no dia-a-dia com setores muito diferentes, mas que são interligados – internação, farmácia, segurança, informática, hotelaria, lavanderia, refeitório, bloco cirúrgico, almoxarifado e outros – venho buscando novas capacitações e treinamentos. Atualmente estou fazendo MBA em Gestão de Saúde pela FGV e participo do CBEx – Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde, para fortalecer o meu desempenho dentro da instituição, acredito que a busca constante pelo conhecimento é essencial para lidar com os desafios de mundo atual.
JB: Quais são os grandes desafios na gestão de saúde?
JB: Quais são os grandes desafios na gestão de saúde?
Os desafios, em uma instituição de saúde, vão muito além dos que já temos em outros setores. Temos que lidar com diversos fornecedores, com muitas agências reguladoras, com questões tributárias e trabalhistas específicas do setor, com as demandas dos clientes, com as exigências dos planos de saúde, com os órgãos públicos, com os conselhos e sindicatos de classe, e com o agravante da constante elevação dos custos na saúde no país e no mundo. Tudo isso aperta o orçamento e aumenta o nosso desafio, o nosso profissionalismo e o nosso comprometimento, tanto no aspecto da complexidade do negócio, mas especialmente por estarmos lidando com a vida humana e a expectativa que o paciente tem de seu atendimento e resolução do seu caso.
Além disso o setor da saúde suplementar no pais está passando por momento extremamente delicado, aonde o modelo de remuneração até então adotado pelas operadoras de saúde, o Fee For Service, vem deixado o setor todo espremido, hoje temos um cliente que paga caro, as operadoras com saúde financeira comprometida, o prestador mau remunerado, o médico sobrecarregado e a indústria pressionando. A mudança deste modelo é necessária e passa necessariamente pela compreensão e cooperação de todos os stakeholder.

Temos um projeto aqui no SOCOR, “SOCOR SUSTENTÁVEL”, que envolve três pilares: ecologicamente correto, financeiramente equilibrado e socialmente inclusivo. Isso significa eficiência na gestão, eficiência na prestação de serviço, acolhimento, resolutividade e uma contrapartida social, através de campanhas públicas, orientações à sociedade e treinamento de pessoal para atuar nesta demanda.
Como é sua vida fora do trabalho, família hobbies?
Sempre fui muito família. Minha esposa, Juliana, é formada em Odontologia e Nutrição. É professora universitária e tem doutorado em patologia bucal. Nosso filho, Lucas, de 19 anos, cursa Medicina na FASEH e está animado com os estudos. Sempre fui muito ligado à família e sei que a família é a base para nos dar sustentação e apoio em todos os momentos.


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